A exposição foi muito importante para mim, toda a minha familia esteve presente, e o que eu estava até então escondendo, me escondendo, foi revelado. Senti a conclusão de um ciclo, de um período, de uma parceria com os colegas do livro, e com o Rufo, no atelier.
Foi um alívio e um fechamento... mas que se seguiu de um vazio.
O que fazer agora? Continuar a mesma produção da mesma forma já não fazia tanto sentido... aquele ciclo estava fechado.
Eu não sabia de onde recomeçar... os rabiscos.
Mas no meio do meu reveillon eu conheci a Juju que em sua meninice tinha aquela felicidade pura de quem está descobrindo o mundo e achando li
ndo!
E ela foi a fagulha pra me fazer querer pintar. Pois foi assim que eu comecei uma sequencia de retratos, com o retrato de Juju.